Destaques:
70% dos entrevistados afirmaram utilizar ônibus todos os dias. O tempo médio de espera nos pontos de ônibus é de 22 minutos. (a pergunta foi aplicada pela primeira vez, portanto não há comparativo com os anos anteriores);
- 56% dos entrevistados afirmaram que, se pudessem, mudariam de cidade. No ano passado, esse número era de 51%;
- Das 25 áreas avaliadas pelo IRBEM, 19 áreas receberam notas abaixo da média, que é 5,5. As piores notas foram para as áreas “Desigualdade Social”, “Acessibilidade para Pessoas com Deficiência” e “Transparência e Participação Política”;
- E entre os 169 itens que compõem o IRBEM, 74% (125) deles estão abaixo da média;
- A nota geral para a qualidade de vida na cidade apresentou leve queda: passou de 5,0 em 2010 para 4,9 em 2011;
- A sensação de insegurança cresceu significativamente em São Paulo: em 2010, 24% consideravam a cidade “nada segura” para se viver. Em 2011, o número passou para 35%;
- Entre os principais medos do paulistano, “assalto/roubo” ficou em primeiro lugar, com 69% das respostas – em 2010 o item estava em segundo lugar e tinha 59% das respostas. Chama a atenção a preocupação com “atropelamentos”: passou de 12% para 17%;
- No serviço público de saúde, o tempo médio de espera para atendimento permanece alto: para a realização de consultas, 52 dias (61 em 2010); para a realização de exames, 65 dias (76 em 2010); e para procedimentos mais complexos, 146 dias (166 em 2010);
- No serviço privado de saúde, o tempo médio de espera para uma consulta é de 15 dias, para exames é de 17 dias e para procedimentos mais complexos, 39 dias. (a pergunta é inédita, não há comparação com edições anteriores);
- A avaliação do poder público municipal registrou queda acentuada. Quando questionados sobre a “atual administração municipal”, 30% a consideraram “ruim/péssima”. Em 2010, o número estava em 21%. Sobre a “subprefeitura da região”, 31% consideram “ruim/péssima”, contra 23% na edição anterior. E com relação à Câmara dos Vereadores, o percentual de avaliações “ruim/péssima” aumentou de 36% para 42%;
- Também houve queda na confiança dos entrevistados em relação a todas as instituições e órgãos públicos apresentados no questionário.
- Bombeiros (86%), Correios (81%), Metrô (74%) e Sabesp (70%) foram os que mais receberam respostas de confiança;
- Câmara dos Vereadores (69%), Tribunal de Contas do Município (63%), Prefeitura de São Paulo (64%) e Subprefeituras (59%) foram, nesta ordem, os que mais receberam respostas de desconfiança.
Os resultados da pesquisa e o quadro de desigualdade da cidade foram comentados por pré-candidatos e representantes de pré-candidatos a prefeito de São Paulo de seis partidos políticos (PMDB, PSOL, PCdoB, PPS, PT e PV). O PSDB, embora também convidado, não enviou representante ao evento.